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TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE
A NEUROMODULAÇÃO
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DepressãoNo mundo, afeta mais de 300 milhões de pessoas (4,4% da população) de todas as idades Principal causa de incapacidade em todo o mundo O número de pessoas afetadas tem crescido, especialmente nos países de baixa renda O Brasil é o líder (5,8% da população) em casos de depressão na América Latina, e só fica atrás dos EUA nas Américas (5,9% da população) Os sintomas podem ser leves a graves, e impactar na capacidade de fazer as atividades de vida diárias Mulheres são mais afetadas que homens. A condição é diferente das flutuações usuais de humor aos desafios da vida cotidiana. Caracteriza-se por humor deprimido na maior parte do dia e/ou perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades por pelo menos 2 semanas, acompanhados de pelo menos 3 sintomas dentre: perda ou ganho de peso significativo sem dieta, insônia ou excesso de sono, agitação ou lentidão psicomotora, fadiga ou perda de energia, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva, capacidade diminuída de concentração, pensamentos recorrentes de morte Os tratamentos envolvem medicações antidepressivas, psicoterapia e tratamentos não-medicamentosos, como a neuromodulação. Entretanto, grande parte dos pacientes não apresentam a resposta desejada com os medicamentos ou sofrem com efeitos colaterais. Até 20% são resistentes às medicações, e há um tempo de semanas ou até meses para resposta ao tratamento, mesmo nos casos bem sucedidos. A chance de obter remissão do episódio depressivo e se manter bem por 1 ano após a falha de 2 antidepressivos é baixa Tratamentos não-farmacológicos: psicoterapia, atividade física, meditação/mindfulness, eletroconvulsoterapia, neuromodulação A EMT para a depressão foi aprovada no Canadá em 2001 em 2007, foi aprovada no Brasil pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Atualmente, vários centros oferecem esse tratamento no Brasil e no mundo. A estimulação magnética transcraniana foi liberada pelo FDA em 2008 Aprovação pelo CFM em 2012 (Resolução X) e pelo COFFITO em O que se sabe é que a atuação nessas regiões leva à comunicação com áreas mais profundas, no sistema límbico e induz a liberação de noradrenalina, serotonina e dopamina locais. Via de regra, não. Os procedimentos de neuromodulação são usados como adjuvante ao tratamento convencional, ou seja, na grande maioria dos casos, ele deve ser usado em conjunto com medicamentos, programa de reabilitação e outras técnicas. rTMS is appropriate as a treatment in patients with MDD even if the patient is medication resistant or has significant comorbid anxiety A EMT usa pulsos magnéticos para despolarizar neurônios e alterar a atividade na área estimulada cerebral Gestantes e lactantes Tx de resposta Vantagens: Poucos efeitos colaterais (leve desconforto nas primeiras aplicações e dor de cabeça passageira); Resposta ao tratamento tende a ser mais rápida(em alguns casos, após uma semana de aplicações); Tratamento seguro, não invasivo, não requer anestesia; Não é preciso interromper o tratamento com medicamentos para iniciar a EMTr; Tratamento definido individualmente, com cada paciente; Tratamento não limitador, as atividades podem ser seguidas normalmente (por ex: trabalhar, estudar) pode ser indicada em depressões refratárias (quando os remédios não surtiram efeito), em casos recorrentes (quando há um ou mais episódio depressivo) e quando há intolerância aos efeitos colaterais das medicações. A EMTr é tão eficaz quanto qualquer outro antidepressivo e está estimada entre 50 a 70% dos casos, sendo mais eficaz para casos leves Em geral, as medicações podem ser continuadas ao longo das sessões. A EMTr costuma potencializar o efeito terapêutico das medicações e esta associação costuma ser utilizada. No entanto, cada caso deve ser avaliado individualmente. Com a neuromodulação, os impulsos eletromagnéticos estimulam e inibem certas atividades do cérebro, uma vez que a depressão faz com que a região do córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo tenha uma hipoatividade e no lado direito uma hiperatividade. Logo, a neuromodulação ajuda na regulação dessas atividades cerebrais. Os estudos demonstram que a atuação nessas regiões leva a resultados mais profundos no sistema límbico e induz a liberação de noradrenalina, serotonina e dopamina. REFERÊNCIAS Folha informativa em depressão da OPAS: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5635:folha-informativa-depressao&Itemid=1095. Acesso em 11-08-2020. American Psychiatry Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental disorders - DSM-5. 5th.ed. Washington: American Psychiatric Association, 2013. Depression and Other Common Mental Disorders Global Health Estimates. WHO, 2017. World J Psychiatry. 2015 Sep 22; 5(3): 330–341. Published online 2015 Sep 22. doi: 10.5498/wjp.v5.i3.330. Pharmacologic approaches to treatment resistant depression: Evidences and personal experience Antonio Tundo, Rocco de Filippis, and Luca Proietti Journal of Affective Disorders Volume 156, 1 March 2014, Pages 1-7.Treatment-resistant depression: Definitions, review of the evidence, and algorithmic approach Roger S.McIntyre et al. Lefaucheur JP. Et al. Clin Neurophysiol . 2014 Nov;125(11):2150-2206. doi: 10.1016/j.clinph.2014.05.021. Evidence-based guidelines on the therapeutic use of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) Cost-Effectiveness of Repetitive Transcranial Magnetic Stimulation versus Antidepressant Therapy for Treatment-Resistant Depression Kim-Huong Nguyen 1, Louisa G Gordon 2 John Read, James Williams. Curr Drug Saf 2018;13(3):176-186. doi: 10.2174/1574886313666180605095130. Adverse Effects of Antidepressants Reported by a Large International Cohort: Emotional Blunting, Suicidality, and Withdrawal Effects
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