Antes de entrar propriamente na história do Neymar Jr., gostaríamos de relembrar do que se trata a neuroplasticidade. Ela consiste na capacidade do cérebro de se adaptar ao longo do desenvolvimento neuronal e de se reorganizar em resposta às mudanças e novas experiências do meio, tanto no nível estrutural quanto no funcional.⠀
Neste artigo de 2014, Neymar, outros 3 jogadores e 2 nadadores profissionais e 1 jogador amador foram submetidos a exames de ressonância magnética funcional enquanto faziam movimentos com os tornozelos em uma frequência padronizada. O resultado disso?⠀
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Neymar, com uma área e intensidade de recrutamento de neurônios do córtex menores em relação aos demais, teve o controle motor mais eficiente com menor esforço, de modo a poder conservar recursos corticais para outras funções, como outros movimentos dos membros inferiores ou antecipação de jogadas.⠀
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Mas, por que esse resultado? Os autores da pesquisa acreditam que isso tenha acontecido devido ao seu intenso treinamento, e não descartam também a possibilidade de influência das suas experiências sensitivo-motoras de jogar com os pés descalços com muitos tipos diferentes de bola desde a infância. Resultado da neuroplasticidade cerebral! 😉
Fonte: Eiichi Naito and Satoshi Hirose. Front. Hum. Neurosci. 2014. Efficient foot motor control by Neymar’s brain.
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