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Neire Ivone Fernandes Pinto
Em 11 de janeiro de 2007 tomei conhecimento sobre a EMT - Estimulação Magnética Transcraniana, através de uma matéria no jornal Folha de São Paulo. Em alguns países como Canadá, Austrália e Israel EMT já estava aprovada.
Em 2012 tive conhecimento que a EMT havia sido regulamentada no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina e, anos depois, por outros conselhos da área de saúde.
Como ainda era algo distante da minha realidade, morando na região interiorana de Minas Gerais, essa idéia e os documentos que consegui reunir sobre o assunto, ficaram guardados nas minhas gavetas.
Eu pressentia que, em algum momento, isso chegaria até mim.
Como psicóloga, logo visualizei os benefícios que isso traria para meus clientes com transtornos mentais. Além do que, eu também lidava com minhas crises de ansiedade e depressão.
Apesar das resistências que precisei enfrentar com os psiquiatras não adeptos, ou não incentivadores deste valioso recurso, continuei na busca, até que, finalmente, consegui acesso a EMT em 2022, quando recebi o tão esperado tratamento em Uberlândia, com dra Jullyanna e sua acolhedora e competente equipe. Durante 4 meses passei por 20 sessões sequenciais e mais 10 sessões espaçadas de manutenção. Por volta da 7° sessão tudo foi clareando, como se eu começasse a enxergar as cores à minha volta, que antes estavam acinzentadas. Meu sono foi ganhando qualidade e após a 10° sessão eu estava bem. Além do mais, eu recebi um benefício adicional e inesperado de remissão temporária dos meus sintomas, resultantes da Síndrome de Meniere. Cessou o zumbido, cessou a sensação de balanço no corpo, me trouxe mais disposição e aumentou minha resiliência, reduzindo as recaídas, em especial, nos momentos de estresse e cansaço.
No entanto, houve desatenção de minha parte, visto que era indicado para meu caso que eu continuasse com sessões de manutenção de tempos em tempos. O que não fiz! Até que, em meados deste ano de 2024, eu tive que retomar o tratamento, depois de ter passado por vários psiquiatras que não acertaram minhas medicações. Foi quando eu voltei a buscar a EMT.
Desta vez meu estado estava mais grave, demandando um esforço muito grande por parte de dra Jullyanna e sua equipe. Paralelamente, ela me encaminhou para um psiquiatra de sua confiança, com quem ela faz um trabalho integrado entre neurologia e psiquiatria.
De uma fase de desesperança e quase desistência pela vida, gradativamente as cores começaram a brotar no terreno fértil de meu cérebro e de minha mente.
Eis que ressurgi! Hoje já voltei aos meus atendimentos como psicóloga, ainda recebendo EMT quinzenalmente. Em breve passará a cada 21 dias, e depois 1 vez ao mês.
Para quem se dispôs a ler meu depoimento, quero deixar algumas dicas fundamentais: entregue sua saúde mental a profissionais de alta competência, como dra Jullyanna e seus parceiros de trabalho, e não deixe seus sintomas se agravarem pra então buscar essa ajuda.
EMT salva e traz qualidade de vida.
Coloco-me à disposição caso tenham outras dúvidas.
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